sexta-feira, 27 de novembro de 2009

HISTORIA DE BILA ÉPOCA DE CRIANÇA


CAIXA DE CIGARRO VAZIA ERA BRINQUEDO DO GAROTO BILA.

O garoto Bila e seus irmãos faziam das caixas de cigarros, seus brinquedos preferidos, abriam todas as caixas e fazia de conta que era seus dinheiros. Nesta época o dinheiro do Brasil, era os famosos Cruzeiros, que tinham como valores Seus campos nas notas, a História política brasileira, desde descobrimento até o governo de Getúlio Vargas:




Um cruzeiro. Dois Cruzeiros. Cinco cruzeiros. Vinte Cruzeiros. Dez Cruzeiros.



Cinqüenta cruzeiros. Cem Cruzeiros. Duzentos Cruzeiros. Quinhentos Cruzeiros. Mil Cruzeiros.
As crianças faziam com as caixas dos cigarros seus valores das notas referentes aos cruzeiros daquele tempo, do menor preço para o maior das caixas de cigarros, neta época quem dominava o comércio do tabagismo, era a Cia. Souza Cruz, com suas marcas registradas, como exemplos: Vila Rica, Dois Amigos, Continental, Wollywood, Ministre e outro mais.
Na década de sessenta apareceu um inimigo da Cia. Souza Cruz, O Rei da Jovem Guarda, com seu Calhambeque, foi “O leão solto na rua”, lançou seu LP, “É PROIBIDO FUMAR”.
Daí começou aparecer pessoa fumante querendo deixar este vicio com esta advertência, preservar a saúde ante do CÁNCER.
A fabricação do tabagismo caseiro já venha de muito tempo, os pais do garoto Bila, era fumante desde pequenos, O pai fumava cigarro de palha, e sua mão pitava cachimbo, com fumo de corda.
Este casal junto com seus filhos tinha plantações de fumos, colhias as folhas e colocava em estaleiros para secar, quando estava de cor: verde para o marrom estava pronto para a fabricação deste produto, ficava por conta das crianças prepararem as folhas em cima de telhas de barros estirando todas horizontais, para que ficasse fácil o adulto fazerem o rolo de fumo, como seja uma corda, em cima de um cavalete em rolado num carretel.
Depois de pronto era colocado no Sol, para mudar de cor: do marrom para o preto, neste decorrer o fumo soltava um liquido escuro que era muito amargo, depois de certos dias estava ponto para o uso próprio o comercializar.
Sebastião Matias da Silva/Brasilva.

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